Viaduto do Noroeste chega à fase de fundação e tem alça de acesso liberada
Obra tem investimento de R$ 27 milhões do Governo do Distrito Federal. Trânsito da região foi alterado para quem acessa a Epia vindo do bairro
A obra do Viaduto do Noroeste chegou à fase de fundação nesta quarta-feira (31/01/24). A estrutura em construção no acesso ao bairro, entre a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e o Setor Terminal Norte (STN), já passou pelas importantes fases de topografia e remanejamento das redes de água e de energia.
Agora, a construção adentra nas etapas de infraestrutura, mais precisamente a fundação. Ela engloba a escavação do local, armação, nivelamento e aplicação do concreto. O investimento no viaduto é de R$ 29,6 milhões e vai beneficiar aproximadamente 100 mil motoristas diariamente.
Quem trafega na região vindo do Noroeste e acessa a Epia já utiliza um desvio de trânsito, onde foi aberta uma alça. Os motoristas passam a acessar a Epia um pouco mais embaixo, com o retorno para o sentido Sul próximo ao Córrego do Bananal.
Com a obra em andamento, caminhões, fresadoras e carregadeiras tomaram a paisagem do local. Em breve, máquinas vão aderir a essa equipe para injetar aço e concreto nas estruturas que vão sustentar o viaduto. Acima da fundação vão blocos e, acima destes, vigas longarinas e transversinas, para, em seguida, ser realizada a alagem (levantamento) do viaduto. Depois dessa etapa, será feita a escavação da passagem, uma vez que o acesso do Noroeste vai passar por cima do viaduto e a Epia por baixo.
Sem impactos no trânsito
Atualmente, o acesso do Noroeste para a Epia é todo feito por retornos. A construção do viaduto trará vias expressas diretas, tanto no sentido Noroeste e Epia, quanto no sentido Norte-Sul. Das três faixas nesse acesso para a Epia, uma vai ficar para o retorno do Noroeste e as outras duas faixas seguindo para a Epia.
“Você não vai ter nenhuma interdição, evita acidentes tirando esses entrelaçamentos de retornos e acessos. Melhora a mobilidade do Noroeste”, explica Geraldo Jacinto, engenheiro do DER-DF, do 2º Distrito da Superintendência de Obras.
Benefícios
O entregador Thales Santos, 26 anos, trabalha na região e passa pelo local diariamente. Ele comenta que nos últimos anos tem notado que o fluxo de carros aumentou bastante no Noroeste, especialmente em horários de pico, o que costuma afetar seu tempo de entrega. “Sempre passo por aqui, o fluxo de trânsito é muito alto. Com a finalização da obra vai facilitar bastante para a gente poder ganhar até mais tempo”, observa.
Já a professora Érika Matias, 26, mora no Noroeste e explica que a via principal (W9) fica sobrecarregada, porque tanto quem vai para Eixão quanto para a Epia acaba caindo no mesmo local. “É muito movimentado, às vezes a gente fica no retorno muito tempo pra conseguir entrar, então vai desafogar bastante o trânsito ali da via de acesso ao Noroeste e acho que vai facilitar pra todo mundo, ficar um tráfego mais fluido, mais tranquilo, com certeza vai ajudar muito”. Sobre o desvio, a professora acrescenta: “É assim mesmo, tem alguns transtornos, mas a gente sabe que vai ter um benefício depois, então vale a pena”.