Vigilantes usarão patinetes, gás de pimenta e câmeras acopladas ao uniforme

Após inúmeros casos de violência na Rodoviária do Plano Piloto, principal terminal rodoviário de Brasília (DF), a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) anunciou  que o espaço terá vigilância privada. A pasta publicou dispensa de licitação para contratar o serviço e os profissionais devem iniciar os trabalhos ainda em novembro.

Ao todo, 40 agentes trabalharão 24 horas por dia para reforçar a segurança do local. Eles utilizarão patinetes elétricos, gás de pimenta e câmeras acopladas ao uniforme, as chamadas “bodycams“.

Além dos vigilantes, o edital prevê a existência de ascensorista nos elevadores e “prestação de serviços continuados de limpeza, conservação e asseio, com fornecimento de mão de obra, materiais, equipamentos, máquinas e insumos necessários, a fim de atender as instalações da Rodoviária do Plano Piloto”. O custo estimado dos contratos, em conjunto, será de R$ 10,3 milhões, com vigência prevista de seis meses.

Uma das empresas contratas é a Aval Empresa de Segurança LTDA, que será responsável pela vigilância ostensiva e prestação de serviços de limpeza. Já os profissionais ascensoristas serão contratados pela Pontual Serviços Gerais LTDA.

Sensação de insegurança

Entre as principais queixas dos mais de 700 mil passageiros diários da Rodoviária do Plano Piloto está a segurança. No espaço de um mês, cinco pessoas foram esfaqueadas. No caso mais recente, no início da semana, a vítima foi um jovem de 20 anos.

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