PRF apreende, no Piauí, ônibus de Brasília com restrições judiciais
Ação deflagrada nos municípios de Brasileira (PI) e Piripiri (PI) era parte dos trabalhos de fiscalização da Operação Corpus Christi 2023
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta terça-feira (13/06/23), a apreensão de cinco ônibus em condições irregulares no estado do Piauí. Os veículos foram parados na última sexta-feira (9), em uma abordagem que resultou na descoberta de placas clonadas e documentações falsificadas.
A ação, deflagrada nos municípios de Brasileira (PI) e Piripiri (PI), foi parte da Operação Corpus Christi, criada com o objetivo de garantir a segurança das rodovias federais durante o feriado prolongado.
Em nota, a PRF informa que os agentes realizavam, no fim do dia, abordagens na BR-222, em Brasileira (PI), quando visualizaram um comboio com quatro ônibus. “Prontamente, a equipe abordou os veículos, que, no momento, serviam de transporte para funcionários de uma empresa privada”, explica a corporação.
Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária, a equipe solicitou as documentações, tanto dos condutores quanto dos coletivos, quando identificou “algumas informações duvidosas e inconsistentes”. Dessa forma, os policiais levaram os veículos à Unidade Operacional da PRF para uma uma inspeção mais detalhada.
Nela, constatou-se que os quatro veículos estavam com seus sinais identificadores (placa ou chassis) adulterados e com informações falsificadas nos registros. Além disso, os coletivos também possuíam restrições judiciais de circulação e os licenciamentos atrasados desde 2015.
Ainda na noite do mesmo dia, foi apreendido, na BR-343, em Piripiri (PI), um quinto ônibus sob as mesmas condições.
De Brasília
Os cinco veículos pertencem a uma empresa de Brasília (DF) procurada pela justiça, que, se passando por uma empresa regularizada, enviou os veículos ao Piauí para serem alugados por uma firma privada de Piripiri.
Apesar da corporação não informar o nome da locadora, os veículos têm características que remetem à Viação Planalto LTDA, a Viplan. A empresa foi uma das operadoras do transporte coletivo no Distrito Federal, mas deixou o sistema em 2013 após não vencer a licitação do serviço realizada pelo Governo do Distrito Federal.
Já os condutores, cinco homens de 29, 60, 35, 38 e 40 anos, foram qualificados pela autoria de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Eles, assim como os veículos, foram encaminhados à Delegacia Regional de Piripiri, onde foi aberto um inquérito para apurar o crime.
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