No fim de 2023 foram entregues 6,5 km de estruturas executadas pela PPP da Habitação e outros 2,6 km, pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito

A Prefeitura de São Paulo (SP) divulgou, nesta segunda-feira (08/01/24), um balanço sobre a malha cicloviária da cidade. Em 2023, foram construídos mais 6,5 km de pistas para ciclistas, totalizando 731 km de extensão. A meta é chegar a 1.000 km.

Segundo o município, essas obras aconteceram entre os meses de outubro e dezembro, com estruturas implantadas por meio do Termo de Parceria (PPP) firmado entre a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e a COHAB. Há ainda outra frente de trabalho, realizada por concorrência da SMT, com 2,6 novos km entregues.

“Todas as estruturas projetadas já implantadas e em obras passaram por audiências públicas e são discutidas com a sociedade civil e nas Câmaras Temáticas de Bicicleta, que ocorrem mensalmente. Assim, a Prefeitura segue com a intenção de integrar e qualificar as estruturas existentes, ampliando as conexões com os modais de transporte, como ônibus, trem e Metrô, e equipamentos públicos”, diz a Prefeitura da capital paulista.

O Plano de Metas 2021-2024 prevê a criação de 300 novos quilômetros de estruturas cicloviárias. Destes, 31 km foram entregues. Estão em execução, no total, 120 km pela PPP da Habitação. A SMT publicará em breve edital para licitação de outros 158 km.

As novas ciclofaixas entregues pela PPP são:

• Vital Brasil, com 1.300 metros, localizada entre as avenidas Corifeu de Azevedo Marques e Lineu de Paulo Machado. A nova estrutura faz conexão com as ciclofaixas Lineu de Paula Machado, Camargo, Gaspar Moreira e com a Corifeu de Azevedo Marques. Há ainda a opção para o ciclista realizar a transferência de modal na Estação Butantã do Metrô e no terminal urbano;
• Corifeu de Azevedo Marques (trecho 1), com 1.600 metros, entre a Avenida Vital Brasil e Praça Elis Regina, que conecta-se às ciclofaixas da Vital Brasil e Benjamin Mansur, também implantada por meio da PPP;
• Rua Benjamin Mansur/Domingos Barbieri com 1.400 metros de extensão entre as Avenidas Eliseu de Almeida e Corifeu de Azevedo Marques, e conexão com a estrutura localizada na Eliseu de Almeida e com a ciclofaixa Hugo Carotini;
• Agostinho Gomes com 1.200 metros de extensão, localizada entre as Ruas Dom Lucas Obes e Rua Comandante Taylor; fazendo conexão com as ciclofaixas da Dom Lucas Obes e da rua do Grito. Os ciclistas que circulam por lá tem a opção de realizar a intermodalidade na Estação Sacomã do Metrô.
• Nossa Senhora da Saúde (trecho 1) com 900 metros de extensão, entre as ruas Divinópolis e a Av Pres. Tancredo Neves, com ligação possível entre a ciclovia Tancredo Neves e ciclofaixa Ribeiro Lacerda, onde haverá conexão com o prolongamento da ciclofaixa Abrahão de Moraes

Em fase de implantação

A nota da prefeitura diz, ainda, que a Ciclofaixa Duarte de Azevedo (entre a Av. Luiz Dumont Villares e Av. Cruzeiro do Sul), a Ciclofaixa Manuel Gaya (entre a Av. Dr. Antonio Maria Laet e R. Maria Amália Lopes de Azevedo) e a Ciclofaixa Astarte (entre a Av. Aricanduva e Av. Dezenove de Janeiro) estão em fase de implantação. Todas as construções acontecem por meio da parceria PPP SMT/COHAB. Ao todo, a parceria deve entregar 120 km de pistas.

Há ainda os serviços de sinalização concluídos nas novas ciclofaixas, implantadas por meio de contrato de obras da SMT, localizadas na Pedra Azul/Luís Gomes Cardim Sangirardi/Dona Avelina com 1.875 metros, entre a Rua Neto de Araújo e a Av. Aclimação; Tiradentes/Santos Dumont com 740 metros entre a Ribeiro de Lima e Bandeirantes. Esses trechos somam 2,6 km.