Integração de modais traz avanços

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

GDF cria novas faixas exclusivas para ônibus, amplia número de estações de metrô e deixa o DF com a maior malha cicloviária do país


Integrar os modais, aprimorar o transporte coletivo, desafogar o trânsito das vias e estimular o uso das bicicletas foram prioridades para o Governo do Distrito Federal em 2020. As ações adotadas têm o propósito de ampliar as possibilidades de locomoção do cidadão e melhorar a qualidade e diminuir o tempo em que as pessoas passam se deslocando.

De olho nisso, as bicicletas e os patinetes compartilhados voltam a Brasília, desta vez com prioridade para as estações de metrô e terminais de ônibus. Eles deverão estar disponíveis nos locais com maior demanda, de forma a integrar os deslocamentos dos pedestres com o transporte coletivo.

As áreas a serem atendidas são Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro, Noroeste, Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires, Jardim Botânico, São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Guará I e II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Gama, Park Way, Recanto das Emas, Samambaia, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho.

São sete lotes. Juntos, eles vão oferecer o mínimo de 1,2 mil bicicletas e patinetes, com pelo menos 2.040 vagas em estações onde os equipamentos poderão ser acessados.

Maior malha de ciclovias do país

Brasília se firmou em 2020 como a capital brasileira com a maior malha cicloviária do país. O modal antipoluente, econômico e saudável de locomoção cresceu durante a pandemia. Recebeu mais investimentos com a ampliação de ciclovias e ciclofaixas para o deslocamento mais seguro dos ciclistas.

Desde o início desta gestão, o conjunto de pistas exclusivas para bicicletas, skates e outros meios de locomoção não motorizados teve um aumento de 20% em sua extensão, saltando de 466,6 quilômetros, no final de 2018, para 553,95 quilômetros em julho de 2020. Esse número deixa o Distrito Federal em primeiro lugar no país com mais acessos ao trânsito de ciclistas.

Em 18 meses, o GDF construiu 87,35 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, entre elas 22,4 quilômetros na EPTG, 8,7 quilômetros no Trecho de Triagem Norte (Ponte do Bragueto) e 2,7 quilômetros no Noroeste. Além disso, investiu em iluminação pública da malha. Foram cerca de R$ 300 mil injetados no reforço de iluminação pública de outras três ciclovias do Guará.

Inauguradas novas estações de metrô

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Após duas décadas de espera, uma demanda antiga dos usuários do transporte público no DF foi atendida: o GDF inaugurou em setembro duas novas estações do Metrô-DF – uma na 106 Sul e outra na 110 Sul. Meio de transporte mais rápido e ecologicamente correto, os trens de Brasília atendem cerca de 150 mil pessoas diariamente.

Foram investidos R$ 35,8 milhões na conclusão das obras das estações e na implantação dos demais sistemas, como telefonia, sistema de transmissão de dados, radiocomunicação, mobiliário, ligações definitivas de água e energia, instalações de prevenção e combate a incêndio, comunicação visual e de segurança, entre outros. São serviços fundamentais para o funcionamento do Metrô-DF.

Terminais nas RA’s

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Um terminal entregue, outro em construção, quatro projetos em elaboração e uma licitação de reforma em análise fazem parte de um conjunto de obras que vão atender mais de 300 mil usuários do transporte coletivo e gerar 760 empregos.

Sobradinho ganhou um novo terminal rodoviário, com capacidade para atender a 28 mil passageiros por dia. O investimento na obra, inaugurada no dia em que a cidade completou 60 anos, em maio, foi de R$ 6,3 milhões. A rodoviária de Sobradinho foi a primeira a ser entregue totalmente reformada pela atual gestão. As instalações foram demolidas por completo para que o novo terminal fosse erguido. 

Em Santa Maria, por exemplo, os trabalhos para a construção do novo terminal rodoviário começaram e estão em pleno andamento. A estação, que servirá de partida e chegada de pelo menos 14 linhas, é a primeira da cidade e atenderá uma espera de mais de dez anos. O investimento previsto é de R$ 4,8 milhões.

Já o terminal do Itapoã começa a sair do papel com a escolha da empresa que o construirá, nos termos do processo de concorrência pública divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal da última quarta-feira (23). A nova estrutura vai beneficiar, diretamente, 65 mil pessoas. A previsão é de que a obra dure 540 dias a partir do início dos trabalhos e gere 50 empregos diretos e 25 indiretos.

Mais faixas exclusivas

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Já está em operação as faixas exclusivas para ônibus, táxis e veículos do transporte escolar no Eixo Monumental. O sistema de circulação prioritária contempla as vias S1, sentido Cruzeiro-Esplanada dos Ministérios, e N1, sentido Congresso Nacional-Setor Militar Urbano (SMU) e pretende dar fluidez ao transporte coletivo nos horários de pico da vias.

O DF já conta com 135,2 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, que funcionam na EPTG, na EPNB, na W3 Sul e Norte e no Setor Policial.

Abrigos para passageiros

Foto: Paulo Henrique Carvalho/Agência Brasília

Ao longo de 2020, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) instalou 116 novos abrigos para passageiros de ônibus em 17 regiões administrativas. Em agosto, foi licitada a implantação de 425 novos abrigos, a reforma de 650 e a substituição de 100 – trabalho que será visto a partir do próximo ano em todo Distrito Federal.

Só em novembro foram entregues 14 estruturas cobertas que servirão de apoio aos usuários de transporte público: cinco no Sol Nascente, cinco em Ceilândia, uma em Planaltina, uma em Samambaia e duas na região do Lago Norte/Trevo de Triagem Norte.

As paradas de concreto possuem estrutura moderna que inclui acessibilidade para pessoas com deficiência (rampas de acesso e piso tátil), além de calçada nova e meio-fio. Vinte e cinco empregos foram gerados exclusivamente para a construção de todos os pontos. O valor investido para a implantação das 14 estruturas é de R$ 229 mil (mais precisamente, R$ 229.074,58).

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