A promessa do governo do estado é renovar a frota com 106 veículos iguais

Chegou, nesta segunda-feira (17/01/22), o primeiro ônibus articulado movido a energia elétrica no estado de Goiás. A apresentação do veículo aconteceu no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

A promessa do Governo de Goiás é comprar 106 ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera. A operação dos novos coletivos deve iniciar ainda no primeiro semestre deste ano. Atualmente, a frota é formada por 86 veículos movidos a diesel, com idade média de 10 anos.

O ônibus, fabricado pela chinesa Build Your Dreams (BYD), ficará em testes por 30 dias, circulando pelo corredor exclusivo sem embarcar passageiros. O objetivo da fase inicial é avaliar a viabilidade técnica e econômica da operação.

O protótipo tem autonomia média de 250 km, possui com ar-condicionado, carregadores de celular e suspensão pneumática em todos os eixos – o que proporciona mais conforto para os usuários. Cada unidade deixa de emitir 110 toneladas de CO2 por ano.

O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, disse que a mudança é o primeiro passo para que 100% da frota na capital também utilize energia limpa. ”Uma vez que você no eixo principal da esse salto, automaticamente você puxa que as outras empresas acompanhem esta tendência. Isso é natural”, opina. ”Tudo isso vai permitir ao usuário do sistema, muito mais dignidade”, completa o secretário.

O gestor também promete a reforma e ampliação de todos os terminais da capital. ”Só quando concluir estas três etapas [renovação de frota, reforma e ampliação de terminais] é que realmente estaremos devolvendo toda essa região da rede metropolitana do transporte coletivo, toda essa qualidade aos cidadãos”, pontua Adriano.

Parceria

Para a implementação de ônibus elétricos no sistema Eixo Anhanguera, a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) intermediou uma parceria entre a Metrobus, a Urbi Mobilidade Urbana (Consórcio HP-ITA), Enel X e Marcopolo. A ideia é que a renovação da frota fique a cargo da iniciativa privada, enquanto o governo arque com a infraestrutura e energia elétrica.