DF: obras de viadutos no Setor Policial Sul estão com 45% de execução

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Elevados, com investimentos de R$ 10 milhões e geração de mais de 500 empregos, beneficiarão 20 mil motoristas que utilizam o local diariamente


A construção dos dois viadutos da Estrada Setor Policial Militar (ESPM), no final da Asa Sul, atingiu 45% de execução. O movimento de trabalhadores é intenso no canteiro de obras e as paredes do muro de arrimo de um deles – estruturas que sustentam o elevado – foram finalizadas. Uma obra estimada em R$ 10 milhões, que vai compor o Corredor Eixo Oeste.

De acordo com o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras, Ricardo Terenzi, o ritmo das reformas vai bem, o que já permitiu o início da execução do sistema de drenagem. Cerca de 100m de manilhas já foram instalados. O total é de 1.000m. E os taludes também já recebem aos poucos o plantio de grama.

“Estamos começando também o cimbramento para a montagem da laje do viaduto, que é uma etapa importantíssima. Esses elevados serão essenciais para desafogar o trânsito na região que é enorme nos horários de pico”, pontua Terenzi. Ele lembra ainda que o pavimento usado na faixa de circulação dos ônibus será todo em concreto, material que tem uma durabilidade de aproximadamente dez anos sem qualquer tipo de manutenção.

Corredor Eixo Oeste

O Corredor Eixo Oeste será uma conexão de 38 quilômetros de extensão entre o Sol Nascente e a área central do Plano Piloto, passando pelas avenidas Hélio Prates e Comercial Norte, centro de Taguatinga e EPTG, e se desmembrando em duas: a Estrada Parque Indústria Gráfica (Epig) e a ESPM. São R$ 500 milhões em investimentos para viabilizar um corredor exclusivo de ônibus entre essas regiões, além do alargamento de pistas.

Emprego e satisfação

A obra do Setor Policial Militar gerou cerca de 520 empregos. Atualmente, entre taludes, escavações e muitas vigas trabalham 60 operários da empresa de engenharia Concrepoxi, contratada pela Secretaria de Obras. Homens satisfeitos em retornar ao mercado de trabalho, como Wendel Nascimento, 23 anos, morador de Planaltina.

“Por causa dessa pandemia, perdi meu emprego e, graças a Deus, consegui vir para essa obra. Aprendi muito com os mais antigos aqui,” conta o rapaz. “A construção civil foi um ‘anjo que caiu do céu’ pra gente. É o setor que mais contrata hoje em dia, nesse momento tão difícil. Temos que abraçar toda a oportunidade que vem”, reforça Maurício Albuquerque (25), que está na sua segunda experiência como pedreiro.

Maurício revela ainda que sente orgulho de fazer parte de uma obra de tamanha magnitude. “Vou passar daqui a uns anos por aqui e falar: trabalhei na construção desse viaduto, fiz parte desse projeto. Mostrar isso pros meus filhos é muito legal”, diz.

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