DF avança na mobilidade com estacionamentos rotativos

Projeto Zona Verde conclui mais uma etapa e integra o pacote de medidas que visam diminuir o fluxo de veículos na região central da cidade


Mais um passo rumo à implantação do projeto Zona Verde foi dado. Nesta terça-feira (22/11/22), foi publicado o Decreto nº 43.961, que regulamenta a cobrança do estacionamento rotativo e determina as competências para viabilizar a execução do projeto. À Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) caberá elaborar, processar e executar a delegação, bem como se responsabilizar por gerenciamento, regulação e fiscalização da concessão.

“A ideia é que, em conjunto com essa cobrança do estacionamento, a gente amplie a oferta de ônibus”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Já determinamos às empresas a colocação de mais 200 ônibus e queremos aumentar ainda mais essa oferta, ampliando a capacidade do metrô para que tenha um tempo menor entre um trem e outro e fazendo a integração com o VLT, um projeto que também está em andamento no Tribunal de Contas do DF.”

Com o objetivo de incentivar o uso do transporte público, o projeto do Zona Verde prevê a criação de bolsões de estacionamento junto às estações do metrô e do BRT, onde os usuários poderão estacionar de graça. O benefício será concedido mediante a comprovação do uso do transporte coletivo por meio do cartão utilizado na bilhetagem eletrônica.

As áreas desses bolsões serão chamadas de Ipê Branco. “Com isso, a gente pretende diminuir o fluxo de veículos para a região central; isso facilita o que a gente chama de primeira e última milha”, explica o titular da Semob, referindo-se às partes dos percursos feitos pelos usuários.

O projeto Zona Verde prossegue nos trâmites e aguarda avaliação e aprovação do Tribunal de Contas do DF, etapa após a qual seguirá para a publicação da abertura de licitação. A expectativa é que o edital seja publicado no primeiro semestre de 2023.

Saiba mais sobre o Zona Verde

O projeto é uma concessão por meio da qual a empresa vencedora da licitação poderá operar o serviço por até 20 anos, sem qualquer custo para o governo. Os estacionamentos rotativos serão localizados nas asas Sul e Norte (quadras comerciais e residenciais), Sudoeste, SIG, SIA, setores bancários, comerciais e de autarquias Sul e Norte, Esplanada, Eixo Monumental e bolsões nas estações do metrô e BRT. No Plano Piloto, apenas os estacionamentos do Parque da Cidade não serão taxados.

As tarifas previstas são de R$ 3 para carros e R$ 1,50 para motos. A cobrança deverá ser efetuada por meio eletrônico, em totens ou aplicativo, e haverá uma tolerância de 15 minutos para ativação da vaga.

Quanto às vagas destinadas aos moradores, está previsto o cadastro de até três veículos por residência. Esses estarão isentos quando estacionados nas respectivas quadras residenciais. A permanência máxima nas vagas pagas vai de duas horas a 12 horas, conforme o setor.

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*Com informações da Semob

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