Obras na Hélio Prates chegam à etapa de lagoa de contenção e drenagem
Investimento nesta segunda fase é de R$ 42,1 milhões. Área terá ciclovias e passagem do BRT para integração com o Corredor Eixo Oeste
Uma das mais movimentadas avenidas da capital, a Hélio Prates, em Taguatinga, segue em obras para melhorar a qualidade de vida de quem trafega pela região. A segunda etapa da requalificação urbana trará melhorias nos mecanismos de contenção do Parque do Cortado e na rede de drenagem pluvial da pista Norte.
O investimento aproximado nesta fase, que inclui 2,1 km de extensão da via, é de R$ 42,1 milhões. “Já temos um bom andamento dos serviços executados”, enfatiza o fiscal da obra pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, Carlos Augusto Vieira.
Os serviços que estão em execução incluem a escavação de lagoas de contenção, execução da rede de águas pluviais, instalação de ciclovias e de pavimentos rígidos e flexíveis.
Há, também, um esforço concentrado na implantação do corredor exclusivo do BRT, que integrará o chamado Corredor Eixo Oeste. Com 38,7 km de extensão, a passagem para ônibus rápidos vai conectar o Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto, passando por EPTG, Centro de Taguatinga e pela Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig).
Em maio, o GDF entregou à população a primeira etapa das obras. Um investimento de R$ 20,2 milhões permitiu reformar o trecho de aproximadamente 2,5 km com novas calçadas, reordenamento de bolsões de estacionamento, pavimentação em concreto de faixa para ônibus, além das novas sinalizações da via.
Quem caminha todos os dias pelas calçadas da avenida vê na prática as melhorias. A corretora de imóveis Maria Auricélia Silva, 67 anos, elogia a acessibilidade dos trechos remodelados. “Ficou ótimo para andar, melhor que a calçada esburacada de antes. Está muito mais seguro. Eu sempre passo por aqui e vi a melhora”, disse.
Os usuários de transporte público também estão satisfeitos com as mudanças na região. “Nós, que pegamos ônibus diariamente, vimos que melhorou. Está mais seguro, mais fácil para os ônibus desembarcarem e as calçadas estão bem melhores”, avalia a doméstica Aurizanha Ravena, de 34 anos.